O vírus da zica é um vírus da família Flaviviridae, do gênero Flavivirus. Em humanos, transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti, causa a doença conhecida como febre Zikaque embora raramente acarrete complicações para seu portador, apresenta indícios de poder causar microcefalia congênita (quando adquirido por gestante, afetando o feto em alguns casos). É relacionado aos vírus da dengue, da febre amarela, da encefalite do Nilo e da encefalite japonesa, os quais igualmente fazem parte da família Flaviviridae.
Atualmente, a América vem enfrentando um surto de vírus da zica. Suspeita-se que a entrada do vírus no Brasil tenha se dado durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país recebeu turistas de várias partes do mundo, inclusive de áreas atingidas de forma mais intensa pelo vírus, como a África — onde surgiu — e a Ásia. No primeiro semestre de 2015, já havia casos confirmados em estados de todas as regiões do país.
Com
sintomas mais brandos que os da dengue e os da febre chikungunya
(doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti), a zica chegou
a ser inicialmente ignorada pelas autoridades de saúde; porém há
evidências de que a infecção pelo vírus da zica está associada a casos
mais graves, como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré,
que, embora continuem sendo condições raras, aumentaram de maneira
incomum no país no ano de 2015.
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