Diferenças entre: Dengue, Chikungunya e Zika



1 – Quais as diferenças entre as doenças: Dengue, Chikungunya e Zika

As três doenças são muito parecidas e podem ser confundidas, entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. Confira...


Dengue

Doença:  Dentre as três, é a mais conhecida e presente no Brasil. O país vive hoje uma epidemia da doença.

Transmissão:  O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti.

Sintomas:  Febre alta (geralmente dura de 2 a 7 dias), dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves, o doente também pode ter sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão e tontura. Em casos extremos, a dengue pode matar.


Tratamento:  A pessoa com sintomas da dengue deve procurar atendimento médico. As recomendações são ficar de repouso e ingerir bastante líquido. Não existem remédios contra a dengue. Caso apareçam os sintomas da versão mais grave da doença, é importante procurar um médico novamente.

Chikungunya

Doença:   Os primeiros casos “nativos” da doença no Brasil apareceram em setembro de 2014 em Oiapoque, no Amapá. Antes disso, já haviam sido detectados casos de pessoas que contraíram a virose fora do país. A origem do nome chikungunya é africana e significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura dos doentes, que andam curvados por sentirem dores fortes nas articulações.

Transmissão:  É transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus (presente em áreas rurais).

Sintomas:  O principal sintoma é a dor nas articulações de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros de dengue. Além disso, também são sintomas: febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, as mortes são raras.

Tratamento:  Como no caso da dengue, não há tratamento específico. É preciso ficar de repouso e consumir bastante líquido. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

Zika

Doença:  A doença pode ter sido detectada na Bahia, mas ainda não está confirmada. A suspeita é de que ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do Mundo.

Transmissão:  Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.

Sintomas:  O vírus não é tão forte quanto o da dengue ou da chikungunya e os pacientes apresentam um quadro alérgico. Os sintomas, porém, são parecidos com os das doenças “primas”: febre, dores e manchas no corpo. Quem é infectado pelo zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite.

Tratamento:  Assim como nas outras viroses, o tratamento consiste em repouso, ingestão de líquidos e remédios que aliviem os sintomas e que não contenham AAS.


As três doenças são adquiridas através da picada do mosquito Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, ou seu "primo", o Aedes albopictus.


2 – Como evitar essas doenças?

A única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, através da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. Uma tarefa de todos.


3 – Quais as complicações que essas doenças podem causar?

Dengue:  entre as três a Dengue é a mais preocupante devido às complicações agudas e possibilidade de hemorragias graves. As complicações ocorrem quanto a febre começa a ceder e existem alguns sinais de alarme, que devem levar a pessoa a procurar uma unidade de emergência: vômitos persistentes, dor abdominal e sangramentos.

Chikungunya:  a principal complicação é a permanência, por longo tempo, das dores e inchaço nas articulações, às vezes impedindo as pessoas de retornarem às suas atividades;

Zika:  geralmente a doença é benigna. Podem ocorrer persistência das dores e edema articular e num percentual pequeno de casos podem ocorrer algumas complicações neurológicas como paralisia facial, surdez e a Síndrome de Guillain-Barré.

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